10-05-2016
No âmbito do Programa de Seminários da disciplina “Aspetos Sócio Profissionais da Informática” (ASPI), do 4.º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Informática (MIEI), decorreu no passado dia 3 de Maio o Seminário: “Cidadania e novas tecnologias: mudança de paradigma ou desorientação total?”, por António Vitorino.
António Vitorino, ex ministro e comissário europeu, lançou uma provocação aos alunos do MIEI, na sessão de fecho da disciplina de ASPI, aberta a toda a FCT NOVA: “Como conciliar os princípios fundamentais da cidadania e ética com as possibilidades da sociedade da informação atual? Estamos na presença de uma completa mudança de paradigma ou desorientação total?”.
De fato, na última década, a emergência e globalização da internet, do software e conteúdos na cloud, e da computação móvel e ubíqua, têm vindo a esbater fronteiras e pressupostos tradicionais das relações entre países, cidadãos, empresas, com claro impacto ético, legislativo, social, económico e político.
Desde a criação do Mestrado Integrado em Engenharia Informática, a disciplina “Aspectos Socio-Profissionais da Informática” do 4º ano oferece aos futuros engenheiros informáticos, a oportunidade de interagir com um painel de oradores especializados em temas quentes da moderna sociedade da informação. Outros oradores convidados no ano lectivo 2015/16 incluíram o Jornalista e Comunicador Vasco Trigo (ISCTE), o Inspetor Baltazar Rodrigues (Policia Judiciária), o Eng. Paulo Trezentos (Caixa Mágica, Aptoide e ISCTE), Prof. Isabel Nunes (DEMI FCT NOVA) o Eng. Vítor Santos (Ordem dos Engenheiros e NOVA IMS), e o Prof. José Legatheaux Martins (DI FCT NOVA), que abordaram temas como as relações entre o jornalismo e a Revolução Digital, a criminalidade informática, a propriedade intelectual e o software, a Ergonomia e doenças profissionais dos informáticos, a profissão do Engenheiro Informático, e a evolução da Internet em Portugal. A disciplina “Aspectos Socio-Profissionais da Informática” é coordenada pelos Profs. Vasco Amaral, Paulo Lopes, Armanda Rodrigues e Pedro Medeiros.
