Faculdade

Debate
23 junho 2025

A Mulher nas STEAM


Inovação, Liderança e o Futuro da Engenharia 

 

No âmbito das celebrações do Dia Internacional da Mulher na Engenharia, a NOVA FCT,  promove uma sessão de networking “A Mulher nas STEAM”, uma iniciativa que visa destacar o papel essencial das mulheres nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

Este encontro pretende ser um espaço de partilha e reflexão sobre os desafios, conquistas e oportunidades das mulheres no universo científico e tecnológico, promovendo o diálogo entre investigadoras, docentes e estudantes.

A promoção da participação plena e equitativa das mulheres nas áreas STEAM é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, inovadora e sustentável. A diversidade de perspetivas no pensamento científico e tecnológico enriquece o conhecimento, estimula a criatividade e contribui para soluções mais eficazes perante os desafios globais.

A NOVA FCT convida, por isso, toda a comunidade académica e científica a participar nesta iniciativa que valoriza o conhecimento, promove a igualdade e inspira as gerações futuras. 

  

Programa

 

Moderação: Isabel Canha – Diretora da revista Executiva

09h30 | Sessão de Boas-vindas
Carla Quintão — Subdiretora para o Conselho Pedagógico
"O compromisso institucional com a igualdade e a valorização das mulheres na ciência".

09h40 | Debate “O caminho da equidade”

10h20 | Breve sessão de perguntas / respostas 

10h30 | Pequeno-almoço de Networking

11h15 | Encerramento

  

Participe no debate!

Data: 23 junho 2025 | 09h00 às 11h30

Local: Auditório da Biblioteca da NOVA FCT

 

O evento é gratuito e aberto à Comunidade, mas de inscrição obrigatória até dia 16 de junho

Formulário de inscrição

 

Oradoras Convidadas

 

Carla Marchão

Carla Marchão

Professora Auxiliar na NOVA  FCT , onde leciona desde 2007 e ocupa funções como docente desde 2015. Com uma sólida formação em engenharia civil e uma vasta experiência na área das estruturas, iniciou a sua carreira como engenheira especializada em pontes e estruturas, tendo colaborado com empresas como a VSL Sistemas Portugal, Versor e Perry da Câmara e Associados. Entre 2000 e 2006, foi também assistente de ensino no Instituto Superior Técnico. Ao longo da sua carreira, tem conciliado a prática profissional com a atividade académica, contribuindo para a formação de engenheiros e para o desenvolvimento de soluções técnicas inovadoras no domínio das estruturas e da construção civil. 

Elvira Fortunato

Elvira Fortunato

Professora Catedrática no Departamento de Ciência dos Materiais da NOVA FCT, onde se licenciou e doutorou em Engenharia dos Materiais. Entre 2017 e 2022 foi Vice-Reitora da Universidade NOVA e, de 2022 a 2024, Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Reconhecida internacionalmente na área da eletrónica transparente, destacou-se por desenvolver o primeiro transistor em papel, abrindo caminho à eletrónica sustentável. Coordena projetos como o INVISIBLE, DIGISMART e e-GREEN, e tem contribuído ativamente para a promoção da igualdade de género na ciência através do projeto europeu SPEAR.

Helena Fino

Helena Fino 

Professora Associada e Presidente do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da NOVA FCT. Com mais de duas décadas de experiência académica e científica, tem desempenhado um papel central na coordenação de programas de ensino, nomeadamente como coordenadora do Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica entre 2011 e 2018. É avaliadora de projetos de investigação europeus desde 2009, colaborando com programas como o Horizon Europe, H2020, FP7 e ICT. Membro de vários comités técnicos, tem também uma vasta experiência em avaliação de propostas nas áreas da nanoeletrónica e microtecnologias.

Lourdes Afonso

Lourdes Afonso

Professora Associada no Departamento de Matemática da NOVA FCT, onde leciona há mais de 25 anos e coordena o Mestrado em Matemática Atuarial. A sua investigação foca-se em Teoria do Risco, Ruína, Sistemas Bónus-Malus, Reservas, Fundos de Pensões e Segurança Social. É presidente do Conselho Fiscal da Sociedade Gestora dos Fundos de Pensões do Banco de Portugal, cofundadora e managing partner da MAGENTAKONCEPT, Lda., e professora convidada na NOVA IMS. Tem liderado organizações profissionais, incluindo o Instituto dos Atuários Portugueses e a Actuarial Association of Europe, onde também integra o Climate & Sustainability Committee da International Actuarial Association.

Paula Videira

Paula Videira

Professora Associada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCT) e investigadora principal do grupo de Glicoimunologia na unidade de investigação UCIBIO. Especialista em Glicobiologia, com interface nas áreas da Imunologia e Oncologia, dedica-se ao estudo dos mecanismos moleculares que regulam a expressão e reconhecimento de glicanos e o seu impacto na biologia humana e na doença. A sua investigação centra-se em três áreas interligadas: glicanos sialilados em cancros, imunorregulação e defeitos congénitos da glicosilação. Tem vindo a liderar diversos projetos nacionais e internacionais, assegurando mais de 4,5 milhões de euros em financiamento para investigação e 1,4 milhões para uma spin-off. É autora de mais de 100 publicações científicas e quatro patentes, e cofundadora da rede CDG&Allies-PPAIN e da spin-off CellmAbs.

   

Apesar dos progressos alcançados, os dados estatísticos revelam que ainda existem desafios significativos a superar

  • 29% dos novos ingressos nos programas de engenharia, indústria e construção, são mulheres
  • 17% dos ingressos nos programas de tecnologias da informação e comunicação são mulheres
  • 49% possuem diploma universitário, face a 35% dos homens 
  • Em média, as mulheres ganham entre 73% e 78% do salário dos homens com as mesmas qualificações 
  • Apenas 35% dos licenciados nas áreas STEAM na Europa são mulheres

  • Em Portugal, as mulheres representam menos de 20% dos profissionais de TIC

  • Menos de 30% dos cargos de liderança em investigação e desenvolvimento são ocupados por mulheres na UE

  • Estudos mostram que as raparigas tendem a subestimar as suas capacidades em matemática e ciências, apesar de terem desempenhos iguais ou superiores aos rapazes no ensino básico e secundário

 Fontes consultadas: RTP; Expresso; Observador; OCDEINEEurostatShe Figures 2021 – European Commission, PISA – OECD.

 

  

ODS 5