O Património Industrial e Científico refere-se ao conjunto de recursos materiais e imateriais que testemunham a história, evolução e contribuições das atividades industriais e científicas ao longo do tempo.
Falamos de instalações industriais, equipamentos, documentos, artefactos, tecnologias, conhecimentos científicos e técnicas de produção, extremamente relevantes em termos históricos, culturais, sociais, económicos e científicos, e que deverão por isso ser valorizados e estudados.
O Mestrado em Património Industrial e Científico oferece-te a oportunidade de investigar e analisar as conexões entre o passado e o presente, e examinar questões relacionadas com a preservação, interpretação e gestão deste património único.
Candidaturas 2024/25
1.ª Fase: 12 FEV. a 22 de MAR. de 2024
2.ª Fase: 3 JUN. a 17 JUL. de 2024
Vagas: 20
Duração: 2 anos
Formato: Presencial, Diurno
Idioma: Inglês
Coordenadora do curso: Paula Urze, mpic.coordenador@fct.unl.pt
Divisão académica: mestrados@fct.unl.pt
O Mestrado em Património Industrial e Científico apoia-se na investigação de excelência realizada nos Departamentos de Ciências Sociais Aplicadas, Conservação e Restauro e Física da NOVA FCT, bem como nos Centros de Investigação CIUHCT, VICARTE, LIBPhys.
O corpo docente associado a este Mestrado desenvolve investigação em áreas de “ponta” no domínio das Ciência Sociais Aplicadas, Conservação e Restauro, e Física.
Valor da Propina - Estudantes nacionais: 1250€ / ano
Valor da Propina - Estudantes internacionais: 7000€ / ano
TAXA DE ACEITAÇÃO NO MESTRADO:
Os candidatos aceites terão de pagar (no prazo máximo de 7 dias seguidos a partir da data de colocação) uma taxa no valor de 100 euros, não reembolsável, a deduzir, após a matrícula, no valor total da propina.
O não-pagamento dentro deste prazo implica a exclusão automática do candidato. Não são consideradas exceções nem pagamentos em atraso. Qualquer pagamento realizado fora de prazo não será restituído, mantendo-se o candidato excluído.
História, Territórios e Comunidades-CFE NOVA FCSH
"As formações académicas e profissionais de intervenientes nos processos de investigação, inventariação e reconhecimento patrimonial de sítios, documentos e testemunhos de modos de vida e de trabalho, ligados à industrialização ou à desindustrialização, são um dos fatores que mais podem contribuir para a salvaguarda e a preservação dos objetos e contextos patrimonializados. Num quadro de necessidades inerentes a um esperado sistema de políticas públicas em Portugal, neste domínio, destaco assim o papel das universidades, nas quais a investigação e o ensino, com reciprocidade entre teoria e prática, são relevantes para o conhecimento de patrimónios técnicos, industriais e científicos e para o aprofundamento da perspetiva histórica, social e tecnológica da sua valorização."
Diretora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência
"O património científico tem vindo a ser cada vez mais reconhecido, estudado e valorizado no contexto do património cultural. No entanto, ainda escasseiam profissionais da conservação e restauro que consigam responder à sua especificidade material e imaterial.
Os objetos históricos resultantes da investigação e do ensino têm um enorme contributo a dar ao nosso conhecimento sobre o desenvolvimento das ciências ao nível local e global. A sua conservação é complexa e não pode ser feita nos moldes tradicionais da área – carece de diferentes abordagens, diferentes métodos e até, porventura, uma diferente ética. Carece de formação especializada, que ainda é muito escassa, quer em Portugal quer na Europa.
Telescópios, barómetros, astrolábios, animais taxidermizados, entre tantos outros objetos resultantes do estudo, ensino e divulgação da ciência têm histórias fascinantes para nos contar sobre o nosso entendimento da natureza, do universo e de nós mesmos, enquanto humanos. A sua preservação não pode ser feita nos
moldes tradicionais da conservação."
O Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (DCSA) assegura, na NOVA FCT, o ensino e a investigação em áreas exteriores às ciências fundamentais e às engenharias, dando, assim, aos nossos alunos uma formação estruturada na área das ciências sociais aplicadas.
Saber maisO Departamento de Conservação e Restauro tem como missão o ensino e a investigação na área do Património, promovendo o seu conhecimento, conservação e usufruto.
A equipa docente com valências interdisciplinares e os laboratórios devidamente equipados contribuem para a criação de ambientes de aprendizagem e investigação nas diferentes áreas de conhecimento ligadas à conservação, considerada na sua relação entre teoria e prática.
Saber maisO Departamento de Física (DF), formalmente criado em 1986, foi pioneiro em Portugal no ensino da Engenharia Física. A atividade científica do DF desenvolve-se essencialmente em duas Unidades de Investigação, o LIBPhys e o CEFITEC. Entre as atividades de investigação e desenvolvimento destacam-se: instrumentação de física atómica, molecular, nuclear e de automação eletrónica e industrial com aplicações em métodos analíticos, deteção de radiação e engenharia biomédica, óptica e fotónica, metrologia e espectrometrias.
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