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NOVA integra consórcio europeu para promoção da igualdade de género na academia

19-03-2019

A Universidade NOVA de Lisboa integra um consórcio europeu no âmbito de um projeto H2020 subordinado ao tema igualdade de género, Supporting and Implementing Plans for Gender Equality in Academia and Research (SPEAR).

Financiado pela União Europeia, o projeto é coordenado pela Universidade do Sul da Dinamarca em conjunto com oito universidades europeias e pretende desenvolver alterações institucionais, com vista a aumentar a participação das mulheres na Investigação e Inovação, e também a melhorar as suas perspetivas de carreira.

Os principais objetivos do estudo são a realização de avaliações de impacto/auditorias de procedimentos e práticas para identificar desigualdades de género, identificação e implementação de estratégias inovadoras para corrigir qualquer tipo de descriminação e ainda o estabelecimento de metas e a monitorização do progresso através de indicadores.

A disparidade de acesso a cargos de chefia está identificada como um problema pela EU, que lançou este programa de promoção da igualdade de género na Academia e Investigação, ao qual atribuiu três milhões de euros para os próximos quatro anos.

A Professora Elvira Fortunato, vice-reitora da NOVA e docente e investigadora da FCT NOVA, lidera a equipa portuguesa que está, em conjunto com a Universidade alemã de Aachen, que já analisa estes indicadores há mais tempo, a estudar e a trabalhar com o objetivo de promover o equilíbrio de géneros nos órgãos de decisão das organizações universitárias.

Dados como número de mulheres em cargos de chefia, mulheres catedráticas, mulheres à frente de projetos de investigação ganhos vão ser recolhidos e trabalhados durante os próximos meses para que se possa verificar a relação entre homens e mulheres em cargos de administração, na docência e na investigação. Com este estudo e a participação neste projeto, a NOVA assume um papel pioneiro em Portugal, podendo vir a servir de exemplo para outras instituições de ensino e investigação no país.

À semelhança do que existe em muitas universidades no estrangeiro, pretende-se criar um Gabinete de Igualdade de Oportunidades que possa chamar a atenção para os problemas e implementar planos de promoção da igualdade de género na instituição.