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Queima das Fitas NOVA FCT 2025: Um até já emocionado com olhos no Futuro

13-05-2025

Créditos Fotografia: João Lima / NOVA FCT

No passado domingo, 11 de maio, o Campus da Caparica foi palco de uma das celebrações mais marcantes da vida académica: a Queima das Fitas. Estudantes finalistas, muitos familiares e amigos, professores e membros da comunidade académica reuniram-se para assinalar o fim de um ciclo e o início de novos desafios.

Organizada pela Associação de Estudantes da NOVA FCT (AEFCT) com o apoio da Faculdade, a cerimónia, além do seu simbolismo, é um momento que assinala aprendizagens, crescimento e caminhos para o futuro. O ambiente de festa contou ainda com as atuações da TunaMaria e da anTUNiA, que - como já é tradição - envolveram os presentes com a energia e emoção que as caracterizam.

A celebração contou com várias intervenções institucionais. O Presidente da AEFCT, Diogo Santos, relembrou que "o importante é o percurso, e não o tempo que demora a ser percorrido", valorizando o empenho e a perseverança dos estudantes ao longo do percurso académico.

José Júlio Alferes, Diretor da NOVA FCT, começou por dirigir palavras de motivação e reconhecimento aos finalistas. "São vocês a razão de estarmos aqui hoje. Esta é uma celebração do vosso esforço, dedicação e sucesso – devem por isso partilhá-la com os professores que vos guiaram, com os colegas que caminharam convosco e com as famílias e amigos que sempre vos apoiaram", salientou. 

O valor do conhecimento e a importância do compromisso cívico de quem beneficia do ensino público foi outra mensagem deixada pelo Diretor da Faculdade. José Júlio Alferes relembrou a importância e responsabilidade dos estudantes em devolver à sociedade o conhecimento que adquiriram. "Estudam numa Universidade pública, apoiada por todos nós – por cada cidadão que defende um ensino superior gratuito e de qualidade. Não nos podemos esquecer que vivemos numa democracia e, num momento em que assistimos à desvalorização da Ciência e à colocação em causa do Saber, é mais urgente do que nunca defender este valor e agir para o preservar".

Entre os estudantes, as emoções estavam à flor da pele. Trocaram-se abraços, escreveram-se dedicatórias e perspetivam-se planos para o futuro. Muitos optam por prosseguir os estudos – uma grande maioria na NOVA FCT; outros preparam-se para ingressar no mercado de trabalho, confiantes na formação de excelência que receberam.

Ingressar num novo ciclo de estudos surge como uma decisão estratégica. “O mestrado é um passo essencial para podermos consolidar o que aprendemos e abrir mais portas”, afirmam Rita Martins, Catarina Cabaço e Rodrigo Oliveira, alunos de Engenharia Geológica.

A vontade de continuar a estudar na NOVA FCT é também a de André Alves, do curso de Engenharia Química e Biológica. “Quero seguir e fazer o meu mestrado aqui. A ligação à indústria e os professores fazem toda a diferença”, afirmou o estudante que ambiciona uma carreira na área biológica e farmacêutica. 

O ambiente próximo entre colegas e a forte ligação com os docentes são apontados como pontos fortes da experiência académica. “Toda a gente se conhece e há uma grande entreajuda”, referiram Patrícia Quirino e Assunção Brito, da licenciatura em Bioquímica, destacando ainda o período intercalar como espaço de integração e aprendizagem transversal.

A exigência na formação é vista como um trunfo por Inês Martins e Matilde Martins, ambas da licenciatura em Matemática Aplicada à Gestão do Risco. “Temos de trabalhar muito. A preparação que trazemos do secundário, pelo menos na nossa área, não é suficiente. Mas, no final, sentimos que saímos daqui muito bem preparadas para o mercado de trabalho. E o ambiente entre estudantes, desde o primeiro dia, é incrível – somos acolhidos e acompanhados de forma muito próxima”, explicaram.

Na Engenharia do Ambiente, três colegas de curso elegem a diversidade curricular e a forte componente prática como aspetos diferenciadores na NOVA FCT. “Temos contacto com vários domínios científicos e isso dá-nos mais liberdade explorar várias saídas profissionais”, esclareceu Marta Reis. No caso de Leonor Rodrigues é “a relação próxima com os professores que marca mesmo a diferença”.  Já para Marta Correia, as visitas de campo são determinantes, uma vez que “ajudam a perceber a realidade no terreno e a aplicar o que aprendemos”.

A experiência de viver fora de casa é igualmente assinalada por quem veio de outras zonas do país. Para Madalena Figueiredo, finalista da licenciatura em Bioquímica, “partilhar alojamento com colegas de diferentes locais e até países ensina-nos muito. Partilhamos casa, tarefas e culturas – é um crescimento pessoal muito marcante.”

Entre as várias opiniões recolhidas junto dos finalistas, é consensual que o percurso feito na NOVA FCT representa uma aposta na qualidade e no reconhecimento, dentro e fora de Portugal. Mais do que um marco no percurso académico e pessoal, este dia reflete o compromisso da NOVA FCT com uma formação de topo, ancorada no conhecimento, na responsabilidade e na inovação. Com orgulho no sucesso dos seus estudantes, a Faculdade renova a confiança no contributo positivo que estão preparados para oferecer à sociedade, nas mais diversas áreas de atuação.

Aceda aqui à reportagem fotográfica (créditos: João Lima/NOVA FCT).