Entrou em funcionamento em 2009/2010. O número mínimo de créditos para a obtenção do grau é de 240 (4 anos).
Com grande tradição nos Estados Unidos, mas estabelecida recentemente na Europa, a Engenharia Biomédica é a área cientifico/tecnológica que lida com as metodologias e equipamentos para diagnóstico e terapia, bem como para a investigação na área da Saúde.
Os profissionais nesta área devem ter bases cientifico-tecnológicas para inovar e otimizar em metodologias e equipamentos, tendo ao mesmo tempo adquirido conhecimentos que lhes facilitam o diálogo com os médicos.
A importância desta área resulta não só do seu grande interesse social, devido ao potencial de melhorar o Sistema de Saúde, mas também dos aspetos de formação ligados à metodologia e instrumentação associadas, que dota os seus estudantes de recursos concetuais, que lhes permitem ter uma visão inovadora sobre os assuntos em que trabalharem.
Cumprindo os objetivos do 3.º ciclo de garantir uma formação conducente a capacidades de inovação concetual ou instrumental, de análise crítica e avaliação, de promoção do progresso tecnológico, capacidades que resultam da especialização e compreensão sistemática numa sub-área científica-tecnológica e da aquisição de aptidões e métodos de investigação, este programa doutoral visa a formação de especialistas com grande capacidade de inovação e de promoção de progresso tecnológico nas seguintes sub-áreas da Engenharia Biomédica:
Nestas sub-áreas, as temáticas cobertas correspondem a domínios de grande importância (com grande repercussão internacional), não só científica, mas também pelo potencial de impacto social.
Garantindo a formação de especialistas com grande capacidade de inovação e de promoção de progresso tecnológico na área da Engenharia Biomédica, este programa doutoral tem como saídas profissionais as carreiras docente universitária e/ou de investigação, a carreira de físico hospital, bem como lugares técnicos de topo em hospitais e clínicas e em empresas de desenvolvimento, nomeadamente nas sub-áreas indicadas nos objetivos. Entre as capacidades com que se pretende dotar os candidatos constam o espírito crítico, autonomia conceptual e empreendedorismo, visando a criação de novas empresas.
O programa é constituído por um curso de doutoramento com 60 ECTs, e uma tese de doutoramento com 180 ECTs.
A realização do curso de doutoramento dá direito a um Diploma de Estudos Avançados (DEA).
OBSERVAÇÕES
O percurso é único. Conforme a preparação inicial, poderá ser solicitado ao aluno a realização de disciplinas do 2.º ciclo do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Os alunos poderão obter 12 ECTS pela frequência com aproveitamento de unidades curriculares de 3.º ciclo de qualquer outro programa doutoral desta Universidade e de outras com as quais se venha a estabelecer um protocolo de colaboração. Incluem-se ainda disciplinas de 2.º ciclo da Faculdade de Ciências Médicas da NOVA.
O primeiro ano do Curso corresponde ao Diploma de Estudos Avançados (60 ECTS)
Estudantes nacionais:
2 750 Euros/ anual
Estudantes internacionais:
2 750 Euros/ anual
1.ª Fase: 11 de Março a 5 de Abril de 2024
2.ª Fase: 3 a 28 de junho 2024
3.ª Fase: 19 de Agosto a 6 de Setembro de 2024
Vagas para 2024/2025:
10
Regras de acesso:
Critérios de seriação:
A seleção dos candidatos é da responsabilidade da Comissão Científica do doutoramento através da apreciação da documentação apresentada, podendo convocar para uma entrevista os candidatos potencialmente elegíveis.
A Comissão Científica do programa de doutoramento em Engenharia Biomédica poderá solicitar ao candidato a apresentação de documentação suplementar que entenda relevante para a avaliação da candidatura.
Coordenador do curso:
Professor Hugo Gamboa
O Departamento de Física (DF), formalmente criado em 1986, foi pioneiro em Portugal no ensino da Engenharia Física. Actualmente, o DF desenvolve as suas actividades de ensino (1º, 2º e 3º ciclos), de investigação fundamental e aplicada e de desenvolvimento tecnológico nos domínios da Física, da Engenharia Física e da Engenharia Biomédica. Está ainda vocacionado para a prestação de serviços e para a divulgação científica nestes domínios.
A atividade científica do DF desenvolve-se essencialmente em duas Unidades de Investigação, o LIBPhys-UNL e o CEFITEC. A investigação abrange diversas áreas, tais como física atómica e molecular, física nuclear e dos plasmas, física das superfícies e interfaces, tecnologia laser e de vácuo, instrumentação, técnicas analíticas aplicadas à saúde e património cultural, instrumentação médica, imagem médica, aprendizagem automática, biossinais e engenharia de tecidos.