Mestrado em Recursos Vivos Marinhos: Ciência, Tecnologia e Sociedade

Ensino

Mestrado em Recursos Vivos Marinhos: Ciência, Tecnologia e Sociedade

A estratégia de Crescimento Azul, um dos pilares da Política Marítima Integrada da União Europeia, centra-se no conceito de Economia Azul (EA), em que todas as atividades económicas relacionadas com as áreas marinhas devem contribuir para a criação de riqueza e emprego, e ao mesmo tempo, para a consciencialização do valor e potencial económico das áreas marinhas e da sua vulnerabilidade à ação humana.

É neste contexto que surge o Mestrado Recursos Vivos Marinhos: Ciência, Tecnologia e Sociedade, que visa formar profissionais com elevadas competências interdisciplinares em áreas fundamentais e aplicadas, nomeadamente, as relacionadas com os aspetos ecológicos, tecnológicos, políticos e socioculturais do sector primário da EA.

Objetivos

O Mestrado em Recursos Vivos Marinhos: Ciência, Tecnologia e Sociedade integra um conjunto de matérias de diferentes áreas, desde a ecologia e biologia, às engenharias e ciências sociais, com o objetivo de privilegiar uma abordagem interdisciplinar sistémica aos estudantes, tão importantes para o desenvolvimento sustentável, e alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Este ciclo de estudos, através de uma formação que inclui uma forte componente de conceção e de trabalho prático, pretende preparar os profissionais com as seguintes valências:

- Capacidade de avaliar a importância do capital natural e dos serviços dos ecossistemas marinhos, no âmbito da economia azul;

- Capacidade para planear, implementar e avaliar projetos e tecnologias para a gestão e exploração sustentável dos recursos vivos marinhos, a monitorização da qualidade do ambiente marinho, incluindo projetos de aquacultura, o controlo da qualidade dos recursos e o desenvolvimento de produtos com valor acrescentado e que promovam o desperdício zero;

- Promover o empreendedorismo, a inovação, a cidadania ativa e a literacia ambiental marinha;

- Contribuir para a promoção de políticas públicas para a sustentabilidade dos recursos vivos marinhos;

- Analisar, planear e trabalhar em equipas multidisciplinares.

 

Informação: aulas em inglês

Plano Curricular

O plano curricular com a duração de 1,5 anos tira partido da integração dos docentes de diferentes áreas, desde as engenharias, à biologia, bioquímica e ciências sociais, bem como das suas infraestruturas, muito em particular dos grupos de investigação que atuam nas áreas das ciências do mar e do ambiente e da sustentabilidade (MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade), e ainda das tecnologias e sistemas, todos eles integrados em centros de I&D com avaliação excelente. Esta proposta conta ainda, com a participação de duas instituições norueguesas de renome internacional em tecnologias e inovação do mar, o SINTEF Ocean e a Oslo Metropolitan University e o Instituto do Mar e da Atmosfera, instituto público português do Ministério do Mar, e com atuação ao nível da gestão operacional dos recursos vivos marinhos.

Plano curricular

Saídas profissionais

A abordagem interdisciplinar da formação em Recursos Vivos Marinhos: Ciência, Tecnologia e Sociedade abre excelentes oportunidades profissionais na área da economia azul, com foco na interação entre os sistemas humano e ecológico marinho com vista ao desenvolvimento sustentável.

Especificamente: consultoria e projetos tecnológicos e/ou de gestão relacionados com o sector primário da EA; desenvolvimento de planos e estratégias para a exploração sustentável dos recursos vivos marinhos ao nível de empresas e administração central, local e regional; - literacia marinha; - governância; - indústria: aquacultura, pescas e transformação do pescado, biotecnologia marinha.

Destinatários

a) Licenciados, preferencialmente em Engenharia ou em Ciências Naturais, em particular nas áreas de Biologia, Ambiente ou similares; Licenciados noutras áreas poderão também ser admitidos mediante aprovação e condições estabelecidas pela Comissão Científica do ciclo de estudos; ou

b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos organizado, naquelas áreas, de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este processo; ou

c) Titular de um grau académico superior estrangeiro, naquelas áreas, que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.

Horário de funcionamento

A anunciar brevemente

Propinas

Estudantes nacionais: 1250 Euros/ano

Estudantes internacionais: 7000 Euros/ano

Candidaturas

1.ª Fase: 12 de fevereiro a 22 de março de 2024

2.ª Fase: 3 de junho a 17 de julho de 2024

Os candidatos aceites terão de pagar (no prazo máximo de 7 dias seguidos a partir da data de colocação) uma taxa no valor de 100 euros, não reembolsável, a deduzir, após a matrícula, no valor total da propina.
O não-pagamento dentro deste prazo implica a exclusão automática do candidato. Não são consideradas exceções  nem pagamentos em atrasoQualquer pagamento realizado fora de prazo não será restituídomantendo-se o candidato excluído.

Candidaturas

Candidaturas Internacionais

Condições de acesso para o ano letivo de 2024/2025

Vagas para 2024/2025:

30

Regras de acesso:

a) Licenciados, preferencialmente em Engenharia ou em Ciências Naturais, em particular nas áreas de Biologia, Ambiente ou similares; Licenciados noutras áreas poderão também ser admitidos mediante aprovação e condições estabelecidas pela Comissão Científica do ciclo de estudos; ou

b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos organizado, naquelas áreas, de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este processo; ou

c) Titular de um grau académico superior estrangeiro, naquelas áreas, que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.

Critérios de seriação:

Serão considerados os seguintes critérios:

- Classificação do curso de licenciatura

- Currículo académico, científico e profissional

- Carta de motivação

- Eventual entrevista

Coordenadora do curso:

Professora Marta Martins

mrvmcts.coordenador@fct.unl.pt

Registo e Acreditação

DGES

Registo n.º R/A-Cr 179/2022 em 10/08/2022

A3ES

Data de publicação da decisão de acreditação: 07/07/2022

Validade da acreditação:
6 anos contados a partir de 31/07/2022

Sobre o Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

O Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente (DCEA) da NOVA FCT, criado em 1976, foi pioneiro no ensino da Engenharia do Ambiente integrando competências fundamentais de diversas engenharias, como a matemática, a física e a química, de áreas científicas, como a ecologia e a economia do ambiente, e novas tecnologias ambientais e digitais, assumindo a interdisciplinaridade como a sua principal marca.

Com um corpo docente de 36 professores doutorados, 70 investigadores, 10 técnicos e quatro colaboradores administrativos, o DCEA acolhe dois centros de investigação (CENSE e MARE) como pilares do ensino e do conhecimento que promove, trabalhando diariamente para concretizar a sua missão: Recentrar a Engenharia do Ambiente no Século XXI, como competência central no mercado de trabalho; motor de investigação, desenvolvimento e inovação; promotora de mudanças societais.

Dotado de laboratórios de ensino e investigação, suportado por projetos de investigação nacionais e internacionais, com a indústria e organismos de política pública, o DCEA assegura a formação de Engenheiros do Ambiente de elevada qualidade científica e técnica, preparados para o mercado nacional e internacional, numa vasta gama de funções e responsabilidades, incluindo a promoção do próprio emprego a partir de programas de inovação que gere como o Climate-KIC.

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