Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

Ensino

Mestrado em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território

(em associação com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa).

Objetivos

A emergência das novas problemáticas relacionadas com a sustentabilidade da cidade, do ambiente urbano e do ordenamento do território, originou a necessidade de formar especialistas na área do Urbanismo Sustentável, Ambiente Urbano e Ordenamento do Território.

Este mestrado tem por objetivo proporcionar uma aprendizagem dos conceitos e das ferramentas para a promoção e avaliação da sustentabilidade urbana e territorial e da resiliência das comunidades, bem como dotar os alunos com capacidades inovadoras para a prática e investigação nas áreas do urbanismo, gestão urbana e ordenamento do território.

Os alunos deverão ficar aptos a:

  • Combinar conceitos teóricos e instrumentos numa perspetiva de sustentável nos territórios
  • Criar e aplicar métodos e técnicas inovadoras e eficazes de planeamento e gestão sustentável de territórios urbanos 
  • Desenvolver capacidades de diagnóstico territorial, auditorias urbanas e  formulação de estratégias de intervenção sustentável.
  • Desenvolver, implementar e avaliar estratégias e políticas promotoras de um crescimento inclusivo, integrado e inteligente.
  • Desenvolver e aplicar métodos e técnicas inovadores de avaliação e gestão da sustentabilidade e resiliências das comunidades face aos  múltiplos desafios colocados a diversas escalas (regional, metropolitana, município, cidade, bairro, rua e edifício)
  • Conceber e aplicar processos de monitorização e avaliação de projetos, programas e planos.
  • Elaborar e aplicar metodologias inovadoras de soluções apoiadas na economia circular, nas smart cities, nas soluções baseadas na natureza, nas infraestruturas verdes e capital natural, no ordenamento de base ecológica, na resiliência das comunidades e território face aos efeitos negativos das alterações climáticas, na descarbonização da cidade, em analises custo-benefício das soluções e dos projetos, entre outros, e sua integração nos processos de planeamento e gestão das cidades e territórios.
  • Desenvolver e aplicar metodologias de governância e cidadania ativa, através do desenvolvimento de processos circulares apoiados por técnicas inovadoras de participação, colaboração, coconstrução, geração de consensos e mediação multipartes, tendo como linhas de atuação processos de colaboração e “empowerment”, capacitação e aprendizagens coletivas e processos de Reflexão Crítica.
  • Desenvolver capacidades de recolha e tratamento de informação com recurso às mais recentes tecnologias (SIG, Deteção Remota, CAD, entre outras) de suporte à elaboração dos documentos formais dos planos - parte gráfica.

Os objetivos e a estrutura curricular do MUSOT seguem as orientações do European Council of Spatial Planners / Conseil Européen des Urbanistes (ECTP - CEU) e estão de acordo com os princípios das cartas “The Charter of European Planning” (ECTP - CEU)  e “European Urban Charter” (Council of Europe). Estão igualmente de acordo com os objetivos  da Agenda Urbana de União Europeia, o “Green Deal” - Pacto Ecológico Europeu da Comissão Europeia e os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Taxa de Empregabilidade

97,83*

* Dados recolhidos pela Dir. Geral de Estatísticas de Educação e Ciência junto do IEFP, consultados em outubro de 2022.

Visita Técnica a Barcelona

No 3.º semestre, integrado no Projeto em Urbanismo Sustentável e em Ordenamento do Território, contando com professores especialistas de instituições de referência como por exemplo a Universitat Politécnica de Catalunya. A deslocação e o alojamento deste workshop em Barcelona é suportado pela FCT NOVA. 

Estrutura Curricular

Duração: 2 anos / 4 semestres

Créditos totais: 120 ECTS (78 em unidades curriculares + 42 na componente não letiva).

Dos 78 créditos em unidades curriculares, os alunos realizam 72 créditos no conjunto das unidades letivas obrigatórias e 6 créditos no conjunto das unidades letivas de opção.

Modalidades de componente não letiva: Dissertação ou Trabalho de Projeto ou Estágio com Relatório.

O grau de mestre corresponde ao nível 7 do QNQ/QEQ - Quadro Nacional de Qualificações/Quadro Europeu de Qualificações.”

Plano de estudos

Plano curricular

Saídas profissionais

Trata-se de uma área emergente, com um novo mercado profissional no sector público e privado. O Mestre em Urbanismo Sustentável e Ordenamento do Território será um profissional que poderá atuar:

  • nas grandes e pequenas empresas de consultoria, projeto e auditoria na área do urbanismo, ordenamento do território, engenharia, ambiente, arquitetura, economia e gestão, entre outras.
  • na área da consultoria, projeto e auditoria de organizações do sector público responsável pelo urbanismo e ordenamento do território;

Pelo seu impacto na qualidade de vida das comunidades é igualmente uma área de investigação científica da maior relevância. O programa também prepara os alunos para prosseguirem doutoramento.

Informação Adicional

Página do mestrado: disponível em breve

Folheto do MUSOT: disponível em breve

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Propinas

Estudantes nacionais: 1450 Euros/anual

Estudantes internacionais: 1900 Euros/anual
 
Regulamento

Horário de funcionamento

O curso tem a duração de dois anos em horário pós-laboral com aulas presenciais à sexta-feira a partir das 14h00 até às 19h e ao sábado das 9h às 17.30h.

 

Candidaturas

Edição NOVA FCSH

1.ª Fase: 12 de fevereiro a 22 de março de 2024

2.ª Fase: 3 de junho a 17 de julho de 2024

TAXA DE ACEITAÇÃO NO MESTRADO:

Os candidatos aceites terão de pagar (no prazo máximo de 7 dias seguidos a partir da data de colocação) uma taxa no valor de 100 euros, não reembolsável, a deduzir, após a matrícula, no valor total da propina.
O não-pagamento dentro deste prazo implica a exclusão automática do candidato. Não são consideradas exceções  nem pagamentos em atrasoQualquer pagamento realizado fora de prazo não será restituídomantendo-se o candidato excluído.

SABER MAIS

Condições de acesso para o ano letivo de 2024/2025

Vagas para 2024/2025:

30

Edição NOVA FCSH

Regras de acesso:

  1. Titularidade de um 1º ciclo ou de um grau de licenciado ou mestre, ou habilitação legalmente equivalente, conferido por instituição de ensino superior, nacional ou estrangeira, em áreas relacionados com o estudo da cidade, da sustentabilidade e do ordenamento do território, tais como: engenharia do ambiente, geografia, arquitectura, arquitectura paisagísta, urbanismo, engenharia civil, sociologia, direito, transportes, economia, história, ecologia, biologia, geologia, ou outras formações afins a analisar pela comissão científica do curso.

Critérios de seriação:

  1. Classificação do 1º Ciclo, da licenciatura, do mestrado  ou habilitação legalmente equivalente;
  2. Curriculum académico e científico;
  3. Curriculum profissional;
  4. Desempenho em eventual entrevista.

Coordenador do curso:

Professor José Carlos Ribeiro Ferreira (FCT NOVA), musot.coordenador@fct.unl.pt
Professora Margarida Pereira (NOVA FCSH)

Registo e Acreditação

DGES

Registo n.º R/A-Cr 92/2011 em 27/07/2011

A3ES

Data de publicação da decisão de acreditação: 21/02/2018

Validade da acreditação:
2 anos contados a partir de 31/07/2017 (processo ACEF 2018/2019 em avaliação)

Sobre o Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

O Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente (DCEA) da NOVA FCT, criado em 1976, foi pioneiro no ensino da Engenharia do Ambiente integrando competências fundamentais de diversas engenharias, como a matemática, a física e a química, de áreas científicas, como a ecologia e a economia do ambiente, e novas tecnologias ambientais e digitais, assumindo a interdisciplinaridade como a sua principal marca.

Com um corpo docente de 36 professores doutorados, 70 investigadores, 10 técnicos e quatro colaboradores administrativos, o DCEA acolhe dois centros de investigação (CENSE e MARE) como pilares do ensino e do conhecimento que promove, trabalhando diariamente para concretizar a sua missão: Recentrar a Engenharia do Ambiente no Século XXI, como competência central no mercado de trabalho; motor de investigação, desenvolvimento e inovação; promotora de mudanças societais.

Dotado de laboratórios de ensino e investigação, suportado por projetos de investigação nacionais e internacionais, com a indústria e organismos de política pública, o DCEA assegura a formação de Engenheiros do Ambiente de elevada qualidade científica e técnica, preparados para o mercado nacional e internacional, numa vasta gama de funções e responsabilidades, incluindo a promoção do próprio emprego a partir de programas de inovação que gere como o Climate-KIC.

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